Jardim Botânico e Claude Monet
Caro leitor,
Hoje quero mostrar um pouquinho sobre minha São Paulo querida. Não pense que esta cidade maravilhosa se resume à alta gastronomia e ao mundo dos negócios. Para falar a verdade, há muita natureza oculta.
O JARDIM BOTÂNICO de São Paulo fundado em 1928 possui 360 mil m2 e conta com um dos maiores acervos botânicos do Estado, além de biblioteca e obras do século XX.
A natureza é de tirar o fôlego e abriga várias espécies de árvores e animais como aves, macacos e bichos preguiça além de possuir esculturas a céu aberto.
Jardim Botânico / Crédito: Ana Carolina
Jardim Botânico / Crédito: Ana Carolina
Amante da natureza, Claude Monet (1840 – 1926) pintor impressionista francês e também paisagista (como igualmente gostava de se apresentar) morava num pequeno vilarejo em Paris chamado Giverny. Ele cultivava o imenso jardim de sua casa, como quem quisesse produzir o cenário que queria pintar. Os jardins de Monet são famosos e foram retratados em suas obras. Assim é o Jardim Botânico, jardins “impressionantes” e a paisagem espetacular, nos permite fazer uma analogia com os jardins de Monet.
Jd. Botânico / Crédito: Ana Carolina Jardins de Monet / Crédito: Google Imagens
Ao visitar o Jardim Botânico, temos a sensação de estarmos inseridos nas obras do pai do impressionismo. O lugar é simplesmente majestoso.
Ponte Jardim Botânico / Crédito: Ana Carolina Pintura de Monet (Ponte Japonesa) / Crédito Google Imagens
Ao adentrar uma das estufas do orquidário, podemos encontrar uma verdadeira aula sobre o Cerrado, que é o segundo maior bioma brasileiro e ossadas de lobo-guará, que é um mamífero em extinção. Bem como uma diversidade de espécies vegetais da flora brasileira.
Estufas / Crédito: Ana Carolina Estufa vista de dentro / Crédito: Ana Carolina
Em meio à reserva de Mata Atlântica, podemos percorrer uma trilha com dificuldade baixa que levará a Nascente do Riacho do Ipiranga. Note que essa abertura de clareira foi produzida por conta do desmatamento no passado.
Trilha / Crédito: Ana Carolina Buendia
Além das emoções estéticas, o cenário é bem propício para realizar um PIC NIC top e capturar imagens incríveis. Para eventos e ensaios fotográficos é necessário pagamento de valores e/ou autorização prévia.
A área verde também instiga a ler e namorar.
Definitivamente o Jardim Botânico é um lugar mágico e deveria ser o novo cartão postal da cidade de São Paulo.
Observações importantes:
- Lugar seguro, silencioso e impecável.
- É pertinho do Zoológico de São Paulo*
- Tem estacionamento próximo
- Tem restaurante por quilo
- Não é permitida a entrada de animais, skate, patins, etc.
*O Zoológico em parceria com o Jardim Botânico oferece aos seus visitantes uma emoção dupla. Ao visitar o Zoo, você também tem acesso ao Jd. Botânico por meio de transporte interno entre as instituições.
“No dia que visitei o Jardim Botânico era um domingo ensolarado, e eu era a única passageira do micro-ônibus tanto na ida como na volta. É inaceitável que um lugar majestoso como este não tenha demanda. O motorista que foi extremamente cortês e pontual comentou que o Governo do Estado de SP tem a intenção de colocar carros de luxo para fazer o traslado de passageiros zoo-botânico-zoo, mas que por conta da baixa demanda isso não será possível.”
Portanto meus caros, não perca tempo. Convide amigos e familiares para um passeio incrível.
Vale lembrar que o ingresso para o Jd. Botânico (R$ 6,00) + transporte ida e volta com micro-ônibus (R$ 3,00) você paga ainda dentro do zoo. O passeio ZOO-BOTÂNICO é de quarta a domingo das 09h00 as 15h00. Estudantes pagam meia entrada e idosos e crianças até 4 anos é gratuita.
Para mais informações: http://jardimbotanico.sp.gov.br / Telefone: 55 (11) 5067-6000
Aberto: De terça a domingo e feriados das 09h00 às 17h00.
Localização: Avenida Miguel Stéfano, nº 3031 – Água Funda, Zona Sul - São Paulo – Capital – Brasil. Próximo das avenidas Bandeirantes e Ricardo Jafet e também do Metrô São Judas.
Facilidades: Crianças até 4 anos, melhor idade acima de 60 anos e portadores de necessidades especiais são isentos de entrada.
E aí, o que achou da matéria?
